quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Curados pelo Pai


Fomos criados “por amor” e para “ser amor”.

·         A realidade fundamental da nossa própria identidade de seres humanos é que somos imagem e semelhança de Deus (Gn 1,27).
·         Ao criar a humanidade Sua imagem, Deus inscreveu no homem e na mulher a vocação e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão (Catec. 2332-33).

·         Em nossa história da salvação pessoal, é imprescindível que tenhamos uma identidade sexual coerente e bem definida, pois, é como homem e mulher que nos relacionamos com a criação, com os outros, conosco mesmos e com Deus.

·         A pessoa humana só pode se auto-realizar se viver autenticamente e de forma madura a sua dimensão afetiva de amar e ser amado.

Fomos recriados, feitos “filhos de Deus”.

·         Na trilha do amadurecimento afetivo, a pessoa humana, por causa da sua natureza ferida pelo pecado, que trouxe desordem e deformidade à sua imagem de Deus (Is 5, 20), ele adquire feridas.

·         Em algum momento da vida o ser humano não recebeu amor. A isso chamamos de carência afetiva. A carência afetiva se cura com amor. A oração de cura interior é uma graça que Deus nos oferece para nos restaurar.

·         Chamamos a Deus de Pai porque somos filhos (1Jo 3,1-3). Ser “filho de Deus” é algo muito além do que podemos imaginar. Para a Bíblia, no Antigo Testamento, Deus é um ser transcendente que vive em uma esfera totalmente diferente e inalcançável para o homem. Ao sermos tornados filhos no Filho, que é Jesus, somos inseridos na esfera divina. Nossa vocação humana é plenificada. Em Jesus o ser humano é restaurado em sua essência.

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